
“Designer para quem não é designer” é um livro recomendadissimo por muitas pessoas da das áreas de criação( Publicidade/ Comunicação Visual ) e Designer. A autora Robin Willians, faz comentários ótimos em seu livro com uma linguagem informal, porem séria e aprofundada no assunto. Em 4 conceitos básicos do Designer que são : proximidade, alinhamento, repetição, contraste ela alem de dar esses princípios básicos também aplica estes conceitos em cartões, flyers, sites etc. O que é muito bom, pois já pode-se ter uma noção de como você vai fazer sua mídia realmente chamar a atenção, alem de muitas outras dicas como fontes, serifadas , não serifadas; cores, tamanhos, formatos. Como publicitário(ainda em formação) não pude deixar de comentar sobre este fantástico livro, que logicamente recomendo a todos!
A parte que mais me deixou pensativo neste livro foi o 1º capitulo, por que? Porque nele a autora da um ótima noção do poder de que se tem quando se tem o conhecimento sobre as coisas da vida, um algo como se você tem conhecimento pode gerar sabedoria, na minha concepção achei fantástico. Farei aqui uma citação dessa pequena introdução do livro, que pode ajudar muito e clarear algumas ou outras duvidas que você possa ter, não apenas sobre Designer:
“Este pequeno capitulo explica os quatro princípios básicos gerais. Cada um deles será abordado nos próximos capítulos. Mas, em primeiro lugar, gostaria de contará uma pequena história que me fez perceber a importância de se poder dar nome as coisas, já que a nomeação desses princípios é a chave para controlá-los.
Há muitos anos recebi um livro de identificação de arvores como presente de Natal. Estava na casa de meus pais e depois de todos os presentes haviam sido abetos decidi sair e identificar as arvores da vizinhança. Antes de sair, li uma parte do livro. A primeira arvore era a iúca, pois, para identificá-la, só eram necessárias duas pistas. Ora, a iúca tem uma aparência realmente estranha. Olhei para a foto e pensei: “mas esse tipo de árvore não existe no norte da Califórnia. Ela é diferente. Eu saberia se já tivesse visto uma antes” Pequei meu livro e saí.
Meus pais viviam em um condomínio fechado de seis casas. Dessas seis, quatro tinham iúcas em seus jardins. Vivi naquela casa durante 13 anos e nunca tinha visto aquelas árvores.
Caminhei pelo quarteirão e imaginei que na época em que os proprietários estavam fazendo os jardins de suas casas, deve ter havido alguma liquidação : pelo menos 80% das casas tinham iúcas. E eu nunca havia visto uma antes! Passei a vê-la em todos os lugares. Esse é o x da questão; é onde eu queria chegar: o fato de podermos dar nome a algo significa que estamos cocientes de algo... temos poder sobre ele... nós possuímos e estamos no comando.”
Filosofando um pouco... Parando para pensar um pouco vamos achar o y da questão (x por y já se tem uma idéia da onda) se não tivermos conhecimento prévio sobre determinado assunto seja ele qual for, não vamos entender nada, isso explica o por que os professores não conseguem exercer bem seu papel como profissionais, ou seja seus alunos ficam “boiando” nas aulas porque não tem base para sustentar a informação nova em sua mente. Já adianto que estou lendo (aos poucos) um outro ótimo livro que não tem nada a ver com esse assunto mas é tão bom quanto esse livro é o “código da inteligência” de Augusto Cury, nesse livro ele fala o por que bloqueamos certas informações em nossa mente, sim bloqueamos, e não vai adiantar nada apenas querer, “aprender na marra” vai decorar, mas ai entra um conhecimento publicitário, uma boa “propaganda” fica no máximo 10 dias na mente de uma pessoa, fica “fresca” por 3 dias depois cai... e ai... aprendeu... acho que não... Ai entra uma regrinha do Designer a repetição ,o reforço, a idéia fixada na mente do ser, por exemplo: Você acha que Newton teria descoberto algo sobre a gravidade só por que uma maçã caiu na sua cabeça? É lógico que não, não sem uma preparação a base “knowledge” , os conceitos na cabeça, como nossa escritora saberia que a iúca estava presente na sua vizinhança sem o conhecimento de que aquilo exista, tinha um nome e assim ela pode não apenas dar um nome, mais sim nomeá-la na sua mente, apresentá-la para sua mente, ai entra um pouco de cultura, se acho que já disse isso por aqui, porem, prova mais uma vez que se nos fecharmos para outros tipos de conhecimento, vamos nos dar mal no final, no mínimo vamos sair menos sábios, já que não teremos um conceito já formado sobre um assunto que pode ligar a um outro, e assim há a possibilidade de falha no aprender ou enxergar o real e mais, progredir nele, descobri-lo. No caso Newton estava com um pé atraz da gravidade, a inteligência também recua um pouco (segundo o “Código de inteligência” de Augusto Cury) podemos bloquear muitas coisas da nossa realidade, e assim nos complicarmos um pouco mais... Voltando ao Newton se ele fosse um designer ele se preocuparia, ou estaria preocupado com a força da gravidade? Ele pode ter até um insight, no máximo, mas não saberia como manipular essa informação, e a gravidade sem o conhecimento, não seria descoberta com ele, quem sabe uma outra pessoa, provavelmente uma cientista, ou um designer com conhecimento prévio. Assim como a descoberta da penicilina, segundo o que conta a história Feming “deixou” que fungos contaminassem uma colônia de bactérias, mas e ai... se ele não tivesse feito experimentos, pesquisas, tivesse vontade, criatividade, conhecimento, vontade, entre outros atributos , jamais ele teria “enxergado” essa como solução para fins medicinais...
Por isso é legal e importante ler um livro fora do seu ciclo de livros, escutar musicas novas, estilos novos de musica, revistas fora da sua área, ler aquela parte do jornal que não te interessa muito, se você apenas gosta de filmes de terror, por que não pega um romance ou uma comédia para variar, eu garanto que se você entender ou estiver pronto entenderá o que estou dizendo, assim vai ver o mundo com outros olhos.
Bom citei esse livro, mais por causa dessas partes, mas se você está interessado compre-o vale muito a pena, com certeza, lógico se você trabalha com Corel, Photoshop, é Designer, é um livro básico de prateleira, ainda mais se gosta de fazer panfletos ou gosta de fazer divulgações ou trabalha com isso é ótimo para ter uma idéia e despertar a criatividade!
... Sobre o livro aqui não escrevi muita coisa, se não sairia um pouco do padrão do blog... filosofar é necessário... criar também se for criar crie algo legal e chamativo, muitos irão gostar, e esse livro pode ajudar muito.