Este livro é o mais curto da Biblioteca Nietsche e talvez seja um dos menores da coleção Grandes Obras do Pensamento Universal, porem muito rico em informações e pensamentos de diversas visões do verdadeiro espírito sábio que não ronda as pessoas de hoje em dia. Também propõe uma critica ao sistema adotado como educação de básica e fundamental e docente.
O que levanto já de cara, é que esse sistema do qual Nietzsche critica, o todo educacional, é uma critica também ao estilo de vida das pessoas, o que ele critica no livro é a educação alemã, o que me deixou muito intrigado; pois mesmo tendo tradição educacional, ou, que não é muito diferente da proposta (e apenas proposta) na educação brasileira, ou melhor, aqui é uma cópia mal feita dos modelos difundidos no ocidente no sentido de educação , copiado e ou imposto, apenas um modelo para a massa social, da qual não esboça qualquer reação ou resistência.
O que Nietzsche comenta em seu livro é que a idéia e o plano de Schopenhauer, não visto pela sociedade atual, abstraída nos confins do universo, o plano e a idéia de que o gênio é criado, não desce a terra mandado por um deus ou entidade parecida, este deriva primeiramente de sua educação, seu contato com o mundo, ou melhor sua forma de ver o mundo, a forma certa não a errada, ou não ver o mundo como todos a vêem como formas limitadas e quadradas em relação ao espaço em que elas ocupam e suas possibilidades, este ser está acima de qualquer idéia do que temos de poder ou desenho mental de superioridade, como Políticos, Filósofos, Sábios, Pastores, Padres e Cia. ilimitada... Esses estão abaixo do gênio ou o solitário de espírito livre.
Um ser do qual Nietzsche deixa não claro em seu livro sobre essa perspectiva de gênio “Mas vemos sempre reaparecer algum semi-deus que suporta viver como vencedor nessas condições assustadoras. E se quiserem ouvir os cantos da solidão, escutem a musica de Beethoven.”(Shopenhauer Educador, pg.36) Referindo-se mais tarde que a situação para se chegar a esse patamar de absorção de informação (não é a palavra mais indicada aqui, mas trata-se de exprimir o que há por dentro e absorver o que há por fora [por isso Beethoven, pois sua musica expressa seu “real” sentimento interno, tudo o que ele exprimiu de dentro de si em notas musicais, indescritível ! ]), ou captar esta essência de um gênio genuíno. O melhor a se relacionar com isso é que não é necessário ter nascido em um berço de ouro, mais ter uma base de cultura (com essa palavra devemos tomar cuidado também) e saber abrir os olhos para o mundo, ver e buscar independente do caminho a sua filosofia.
Porem o que Nietzsche diz é que o homem segundo Schopenhauer é um ser iluminado, envolto pelas luzes do saber, aquele que tem presença e compreende tudo a sua volta sem se preocupar com os estereótipos e formatos que o mundo gera, inclusive condena a moda, ou melhor os três M (que em alemão essa frase fica melhor, rima mais...) Momento presente, as Maneiras de pensar, e a Moda.”(Shopenhauer Educador, pg.75), tudo isso atribuído, ou melhor copiado do jeito francês do qual Nietzsche comenta ser um péssimo povo para se “espelhar”, uma outra frase que deixo e evidencia nesta mesma frase é um parênteses de Richard Wagner (O caso Wagner - Nietzsche)”O alemão é áspero e desajeitado quando quer mostrar sua gentileza, mas é sublime e superior a todos quando pega fogo.”. A cultura alemã felizmente é a mais completa em relação a outras, tem suas bases gregas que servem de colunas rijas para segurar e assegurar o conhecimento, da qual é base para muitos pensamentos de hoje em dia, pois trabalham como uma espécie de formula, para resolver problemas, porem o mais importante é entender essas formulas e sua lógica.
De nada adiantam essas minhas pobres palavras, elas não fazem aparecer esse homem do qual Shopenhauer por tanto deve-se buscar esse ser dentro de nós mesmo, não duvidando tão pouco temer se tornar um outro ser um ser melhor... se não tem um inicio leia o livro, Nietzsche ou Schopenhauer, é um ótimo começo, eu garanto.
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